Foi com esta peça de Vivaldi que começou o concerto de ontem.

A música é uma presença constante na minha vida, acompanhando as minhas vivências, os meus estados de espírito e curiosamente apesar de ter um grave problema em memorizar os nomes das músicas ou de quem as faz, tenho uma forte memória musical. Associo a música a episódios, a estados de espírito. Sei perfeitamente que músicas não devo ouvir em determinadas alturas (por mais que goste das mesmas) e que músicas me fazem bem ao espírito. Sempre fui bastante ecléctica no que a música se refere mas há uma certeza que cada vez mais reconfirmo. Só a música clássica, de preferência alegre e de cordas, me faz elevar o espírito como nenhuma outra.

Ontem não foi excepção, durante uma hora e meia parei no tempo e ouvi novas peças de Vivaldi, depois Carlos Seixas e terminou com o Stabat Matter de vivaldi. Talvez este último, interpretado pela meio-soprano Italiana Eufemia Tufano, tenha sido o que não achei tão extraordinário mas a minha fasquia estava alta pois ouvi um stabat Matter na Igreja da Lapa na pascoa de 2005 que só será destronado ouvindo ao vivo Andreas Schooll :)