31/01/2007

Da mentira alguma coisa fica...

Neste post do BdN é mencionada uma das táticas mais usadas por quem quer desesperadamente que o aborto seja livre.
A tática é simples: mente-se pois da mentira alguma coisa fica!!
Na falta de argumentos esta tática dá bastante jeito se não vejamos os exemplos:
Dizem que a pergunta se refere unicamente a despenalização quando o que verdadeiramente está em causa é a liberalização!
Dizem que se deve liberalizar para que não haja mais mulheres presas quando nunca houve nehuma!
Dizem que os defensores do não são todos católicos, quando isso não só não é verdade como também os que são católicos, e neste grupo incluo-me eu, defendem que a sua opção surge antes da sua religiosidade.
Realmente, enquanto os defensores do não na sua boa fé tentam esclarecer as mentiras lançadas pelo sim, acabam por perder um tempo precioso a esclarecer o que realmente importa.
Importa informar que está em causa o ABORTO LIVRE até ás 10 semanas.

30/01/2007

São Coisas, Senhor!


Encontrei esta foto aqui ! Esta foto é da "coisa" de que a Lídia Jorge fala...
e que eu, na minha simples ignorância acho que é um ser humano!!!!

Vida ou Estilo de vida?

Tinha grande expectativa no programa Prós & Contras de ontem.

Do lado do sim todos se agarraram a intervenções em que a mulher era o sujeito principal. A mulher não podia ser criminalizada, a mulher não podia ir presa (não conheço nenhuma que o tenha sido.. mas enfim), a mulher tem direito á liberdade de opção...etc, etc, etc

Todas estas intervenções fortaleceram a minha convicção de defender a vida pois o desprezo com que foi tratado o interveniente mais importante deste referendo foi inqualificável, chegando mesmo (pelo menos para mim) á agressão quando, pelas palavras de Lídia Jorge falou "numa coisa humana"... E ainda me impressionou mais o seu ar enojado ao referir-se a uma vida que é o que verdadeiramente está em causa neste referendo.

Tivemos também a "namoradinha de Portugal" a bradar aos 7 ventos que tinha tido uma filha, muito desejada, que tinha nascido com todas as condições para ser feliz e que ela, Catarina Furtado, era contra o aborto e pela defesa da vida.
Francamente não consigo perceber como é que se é pela defesa da vida e se vota sim ao aborto livre até ás 10 semanas.

Não quererão dizer antes pela defesa de determinado estilo de vida? Parece-me que seria mais apropriado pois é disso mesmo que se trata quando se defende o aborto livre.
Aborta-se porque não é o momento!
Aborta-se porque está ali uma "coisa humana" (arggggg até me custa repetir isto, tal repulsa me causa esta adjectivação), aborta-se...porque sim!

Até a plateia do sim teve um comportamento no mínimo indelicado (para não ser mais agressiva na avaliação) reagindo com gargalhadas ao que não era para rir, interrompendo a seu bel-prazer os intervenientes que defendiam o NÃO... enfim tendo a mesma atitude de desrespeito que têm pela vida humana que consideram descartável.

Do lado do NÃO estavam intervenientes convictos do que diziam, apontando exemplos de trabalho realizado desde o último referendo, apontando especificamente o que não será resolvido (ou seja tudo) se o aborto for livre, falando com respeito pela vida que está em discussão.

Quem prestou atenção ao debate também se apercebeu da serenidade do Dr. Aguiar Branco pois sabia que o importante era esclarecer quem estava a ver o programa que, ao contrário do que nos querem fazer crer, o que está em causa é a aprovação de uma lei que permita o aborto livre até ás 10 semanas.
O Dr. Aguiar Branco sabe que estando esclarecida esta questão (que o sim tentou desesperadamente contrariar) as pessoas vão obviamente optar pela vida e não por um estilo de vida.

Fui-me deitar a acreditar que apesar da boa prosápia do Dr. Vital Moreira, apesar de tentarem puxar ao sentimento fácil falando do que não acontece (mulheres presas), as pessoas acreditam na vida e vão dizer claramente que:


Aborto Livre até ás 10 semanas NÃO!

29/01/2007

NÃO SOUBE DO MUNDO

Era tão pequeno
que ninguém o via.
Dormia sereno
enquanto crescia.
Sem falar, pedia
- porque era semente -
ver a luz do dia
como toda a gente.
Não tinha usurpado
a sua morada.
Não tinha pecado.
Não fizera nada.

Foi sacrificado
enquanto dormia,
esterilizado
com toda a mestria.

Antes que a tivesse,
taparam-lhe a boca
- tratado, parece,
qual bicho na toca.
Não soltou vagido.
Não teve amanhã.
Não ouviu "Querido"...
Não disse "Mamã"...
Não sentiu um beijo.
Nunca andou ao colo.
Nunca teve o ensejo
de pisar o solo,
pezito descalço,
andar hesitante,
sorrindo no encalço
do abraço distante.
Nunca foi à escola,
de sacola ao ombro,
nem olhou estrelas
com olhos de assombro.
Crianças iguais
à que ele seria,
não brincou com elas
nem soube que havia.
Não roubou maçãs,
não ouviu os grilos,
não apanhou rãs
nos charcos tranquilos.
Nunca teve um cão,
vadio que fosse,
a lamber-lhe a mão
à espera do doce.
Não soube que há rio
se ventos e espaços.
E invernos e estios.
E mares e sargaços.
E flores e poentes.
E peixes e feras
-as hoje viventes
e as de antigas eras.
Não soube do mundo.
Não viu a magia.
Num breve segundo,
foi neutralizado
com toda a mestria.
Com as alvas batas,
máscaras de entrudo,
técnicas exactas,
mãos de especialistas
negaram-lhe tudo
( o destino inteiro...)
- porque os abortistas
nasceram primeiro.
(Renato de Azevedo)


Retirado do blog http://queeaverdade.blogspot.com/
---

E assim vão as coisas....

É realmente espantoso ver a parcialidade dos meios de comunicação social em relação a um tema tão importante como este.

Á muito que a comunicação social nos habituou a noticiários feitos á base do choque, do choradinho da peça a puxar ao sentimento mas que de notícia não tem nada.... atirando para um canto a devida informação que deveria ser o objectivo prioritário.

Sempre me irritei imenso a ver este tipo de telejornais, embora os visse pois lá no meio, se prestasse muita atenção, iria conseguir saber alguma coisa real do que se passa no país e no mundo.
Não quero com isto dizer que não me sinta solidária com as situações dramáticas ali apresentadas. Apenas acho que são apresentadas no local errado.

Porque é que falo nisto hoje? É simples, porque são precisamente estas peças que estão a ser usadas em campanha por quem defende o aborto livre até ás 10 semanas.
Aparentemente imparciais, os canais exploram diariamente casos de mulheres que recorreram ao aborto clandestino e morreram, ou de bebés deixados em caixotes do lixo, etc, etc
É realmente espantoso como fazem a colocação destas peças que surgem imediatamente a seguir a notícias referentes ao referendo.
Quem tem uma noção de Marketing sabe perfeitamente que se quisermos passar uma mensagem é importante deixarmos para último o que queremos transmitir. É precisamente isto que têm feito os canais televisivos. Veja-se o exemplo da TVI ontem á noite quando transmitiu 4 testemunhos, 2 do lado do "não" e dois do lado do "sim". Claro que os do lado do "sim" foram colocados em último, com uma música a puxar ao sentimento, principalmente o da mulher que morreu por ter feito um aborto clandestino.

Mesmo no frente-a-frente que opôs a Drª Odete Santos ao Dr. Gentil Martins, apesar de ter sido óbvia a falta de argumentos que a Drª Odete Santos apresentou, a ordem das intervenções finais foi mais uma vez a mesma, fala sempre por último o "sim" numa tentativa desesperada de ser essa a mensagem que deve ficar retida pelo telespectador.
Neste último caso, e apesar disso, a intervenção do Dr. Gentil Martins foi tão clara e assertiva quanto aos argumentos apresentados por todos os que defendemos o não á liberalização do aborto, que a Drª Odete santos ficou sem palavras para conseguir rebater.

E sabem porque é que isto aconteceu? Porque a razão tem muita força!
E a Vida também!!
E contra factos não há argumentos!

25/01/2007

AQUI HÁ VIDA!


DIA 11 DE FEVEREIRO VOTE NÃO!

24/01/2007

As consequências do grande equívoco

“(...) dizem os mais variados estudos de opinião, a maioria dos concidadãos aos quais choca (...) a penalização da mulher que voluntariamente aborte, mais chocados ficam com a possibilidade de liberalização total do aborto, ainda que verificado no mesmo período de tempo, que, expressamente, repudiam.
Ou seja, não será cometer qualquer falta de rigor se afirmarmos que uma larga maioria das pessoas que se dispõem a votar SIM, porque não querem a penalização da mulher, nunca o fariam se tivessem a noção exacta de que do seu voto resultava muito mais do que isso: a legitimação do direito ao aborto, despido de qualquer censura ética, tornando-o numa conduta lícita que, por exemplo, impede a condenação criminal de quem incentivar, obrigar ou favorecer a mulher à prática do mesmo.“
José Pedro Aguiar-Branco, advogado, deputado do PSD, ex-Ministro da Justiça


Post retirado do Blogue do Não

23/01/2007

Eu tive sorte...não sou um aborto!


Eu tive sorte pois o aborto ainda não era livre!

Não sei que vida vou ter mas agradeço á minha mãe nascido!

Sabem que todos os países onde o aborto foi liberalizado tiveram um aumento drástico de abortos? Parece que quem defende a realização livre de abortos até ás 10 semanas dá a entender que vão acabar os abortos clandestinos, vão diminuir as taxas de abortos mas amigos não é assim.

Vejam o exemplo de Espanha:

Abortos legais em Espanha em 1995 (incluindo os abortos realizados fora de Espanha), depois da revisão da lei de aborto, que permite alegar “saúde mental” da mulher: 49.367
Abortos legais em Espanha em 2004: 84.985 (aumento de 72%)
Abortos legais em Espanha em 2005: 91.664
Números não oficiais de 2006 apontam para mais de 100.000.

E de França:

A França legalizou o aborto em 1975 (10 semanas, a pedido da mulher, a mesma treta) e desde então, e mesmo com a evolução dos anticoncepcionais, a taxa de aborto não baixou nos anos que se seguiram até ao fim do milénio, o que significa que muitos dos 150.000 abortos que se faziam em França anualmente eram um contraceptivo autêntico.

E da Alemanha:

Como incentivo á natalidade o Estado Alemão dá, a partir de Janeiro de 2007, 25.000 por cada filho que nasça.

Poderia dar inúmeros exemplos mas o importante é que vejam que se aprovarem o aborto livre até ás 10 semanas, NÃO vão estar a contribuir para a diminuição do número de abortos mas sim para o aumento!

Pelas vidas iguais a mim mas que ainda não nasceram,

VOTE NÃO dia 11 Fevereiro!!

22/01/2007

Como fazer parte da solução

Em relação ao referendo existem um vasto grupo de pessoas no nosso país que estão completamente alheadas da questão do referendo, nem sequer sabem em que dia é o referendo, e muito menos a pergunta.
Penso que o alheamento destas pessoas se deve, na maioria dos casos, ao facto de não acreditarem que a sua participação tenha qualquer tipo de validade. Não acreditam poder fazer a diferença e portanto alheiam-se e vão á sua vida.
A estas pessoas dou-lhes o exemplo de um conjunto de cidadãos franceses que este fim-de-semana, em Paris, fizeram uma marcha a favor do "não ao aborto".
Reparem que não terão uma participação directa, isto é, não vão votar...
Então o que será que move estes cidadãos franceses? Penso que são essencialmente dois motivos.
O 1º é poderem falar com conhecimento de causa acerca das consequências devastadoras da liberalização do aborto. Eles já têm o aborto liberalizado á 30 anos e sabem, melhor do que ninguém, que os argumentos esgrimidos por quem defende a liberalização são totalmente falsos.
o 2º motivo é o facto de sentirem que, enquanto cidadãos europeus, poderem fazer a diferença. Eles sabem que pelo menos algumas pessoas prestaram atenção ao que disseram e que por isso já valeu a pena.
Quem estiver a ler este texto estará neste momento a perguntar-se porque o escrevo...
Escrevo porque acredito sinceramente que se a nossa sociedade não pensasse e agisse apenas a nível individual, sem ter em conta um bem comum, de certeza que a liberalização não passaria.
Concordar com a liberalização do aborto é uma forma cómoda de um se demitir da sua responsabilidade. É uma suposta forma de resolver pela vida mais fácil, um grave problema.
Tenho ouvido muitas respostas de quem não quer pensar em resolver este problema de uma forma responsável e consciente:
"não concordo com o aborto mas a mulher deve poder optar"
"não tenho nem tenciono ter filhos portanto não vou votar"
"não tenho tempo para pensar nesse assunto pois o aborto vai continuar a existir..."
E mais um sem número de exemplos que já estou cansada de ouvir.
Gostava que todos soubesssem que podem fazer parte da solução.
Podem fazer parte da solução ao participar no referendo, apostando na vida,
Podem fazer parte da solução ao exigirem ao estado que não vá pelo caminho mais fácil mas sim pelo mais responsável,
podem fazer parte da solução tendo um papel mais activo na construção de opções para quem está numa situação difícil e não encara o aborto como solução,
Nada é impossível e a solução está nas nossas mãos!
É só ter coragem para deitar mãos á obra!
Comece no dia 11 de Fevereiro e VOTE NÃO!

18/01/2007

Venha o próximo argumento!

Para quem tem dúvidas sobre o aumento de abortos nos países em que o aborto foi legalizado aqui fica uma notícia transcrita do públicoem que é mencionada uma fonte oficial EUROSTAT.César das Neves: despenalização tornará aborto "tão banal como um telemóvel" O economista João César das Neves afirmou hoje que, se o aborto for despenalizado, passará a ser algo "tão normal como um telemóvel".
João César das Neves falava durante uma conferência de imprensa com o tema "a liberalização do aborto e aumento do número de abortos", a menos de um mês da realização do referendo sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez até às dez semanas.
No encontro com a comunicação social, o economista apresentou dados europeus (Eurostat) sobre o crescimento do número de abortos após a sua liberalização em países europeus, Estados Unidos e Canadá.
De acordo com estes dados, citados pelo economista, a liberalização conduziu a "um aumento generalizado do número de abortos".As taxas de crescimento do aborto nos primeiros anos após a liberalização quase triplicaram, disse João César das Neves, acrescentando que "esse crescimento manteve-se até à actualidade, embora a um ritmo mais brando".
Para o economista, este fenómeno "tem um paralelo económico": a chegada de um produto novo ao mercado.Tal como aconteceu com os telemóveis, João César das Neves prevê que exista um aumento exponencial do número de abortos, como com os telemóveis adquiridos pelos portugueses.A liberalização do aborto é seguida de "uma cultura abortista, em que este passa a ser uma coisa normal, como um telemóvel".O economista denunciou ainda que, caso o aborto venha a ser despenaliza até às dez semanas, "muitos médicos que aleguem objecção da consciência para não realizar a intervenção serão prejudicados".Quando questionado sobre a origem destas informações, João César das Neves disse que chegou a esta conclusão "pensando" e disse recear que "os hospitais — actualmente locais de vida —, passem a ser espaços de morte".
A propósito do financiamento da campanha do "não" à despenalização do aborto, a jurista Isilda Pegada disse que estão previstos 400 mil euros, provenientes de donativos dos apoiantes do "não".O novo cartaz da Plataforma Não Obrigada, hoje apresentado, é novamente uma pergunta: "Contribuir com o meu voto para aumentar o número de abortos?"
Notícia Copiada do PUBLICO On-line hoje

É tão simples...


"A criança, dada a sua imaturidade física e mental, precisa de protecção e cuidados especiais, incluindo protecção legal apropriada, tanto antes como depois do nascimento". (Declaração dos Direitos da Criança - aprovada em Assembleia Geral da ONU em 20.11.1959) .

Razoabilidade



"A liberalização do aborto até às dez semanas acrescentaria liberdade e direitos àqueles que defendem o sim e permitiria aos defensores do não continuarem a defender os seus valores e a não adoptar o aborto como possibilidade nas suas vidas. Votar sim seria garantir a liberdade de toda a gente; votar não, mutilaria a liberdade a uma parte da população.Este argumento tem sido apresentado por muita gente, de muitas maneiras. E, à primeira vista, parece razoável.Acontece que não é.A liberdade tem limites que, nas nossas sociedades são definidas pelo direito.Eu não preciso de uma lei que me proíba roubar: livremente, poderia decidir não o fazer.O que está em causa é a definição dos limites da liberdade individual. Que todos aceitamos pacificamente enquanto membros de uma comunidade, em muitas matérias e de muitas maneiras.A dificuldade, por todos percebida, é onde colocar os limites neste tema concreto.O que aborrece os defensores do argumento supracitado é que eu considere necessário que a definição desses limites proteja o embrião. Eles preferiam traçar o limite um pouco a jusante, em nome da liberdade da mãe. Percebo.Acontece que eu, e muitos como eu, estamos convencidos que o valor intrínseco do ser humano por nascer é superior ao valor da maioria das possíveis razões que a liberdade materna possa invocar (as excepções admissíveis já estão contempladas na actual definição de limites). E por isso postulamos pela consagração em lei dessa protecção.
Não se trata, portanto, de mutilar a liberdade de ninguém. Trata-se, apenas, de lembrar os limites já existentes da nossa liberdade. Reconhecidos pela lei, mas impostos por uma razão objectiva e externa: a existência de outro ser humano, digno da mesma liberdade e dos mesmos limites.Não está em causa a compreensão dos argumentos de um lado e de outro. Todos somos dotados de inteligência capaz de compreendê-los. Acontece que compreender não significa concordar. E, chegados aqui, a razoabilidade passa pela aceitação das regras democráticas: votemos.
Pacificamente e sem insultos."

Texto retirado do blog http://razoesdonao.blogspot.com/

17/01/2007

Aqui há vida e eu não a condeno!


Alguém tem dúvidas de que esta imagem é de uma vida humana?
Eu não tenho!

Nesta imagem está um ser humano, uma pessoa pequenina que, tal como nós merece Ter o Direito á vida!

Esta é a principal questão neste referendo. Quer retirar a pequenos seres humanos, a estas pessoas o seu direito á vida?

Não está em causa a despenalização, está em causa a banalização total do direito á vida.

Será que vai querer legitimar que o aborto passe a ser mais um contraceptivo?
Será que vai querer que vidas como esta sejam tratadas como meros apêndices ou sinais que são retirados só porque sim?

Embora muita gente tente fazer crer, esta questão não tem a ver com política, não tem a ver com religião... vem antes de tudo isso! Tem a ver com o mais básico e fundamental direito que nós possuímos: o Direito á vida!


Pela vida dia 11 de Fevereiro VOTE NÃO!

16/01/2007

Será que vale mesmo tudo???




É impressionante como se usam argumentos falaciosos no desespero de ganhar!
Começaram por conseguir arrancar "a ferros" um novo referendo depois de já termos tido um em 1998. Estamos a falar de um referendo que aconteceu á oito anos atrás e não á 30 anos atrás! Mas enfim.. não satisfeitos com isso, e com medo por uma eventual confirmação de derrota, conseguiram por uma pergunta que, na minha modesta opinião, induz uma pessoa menos atenta, ao completo erro de interpretação.
Senão vejamos a pergunta:
"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?"
Reparem como é usada a palavra despenalização em 1º lugar, para depois no meio de umas virgulas porem "por opção da mulher, nas primeiras dez semanas"!
Isto nada mais é do que um jogo de palavras pois o que parece um referendo para despenalizar o aborto é mesmo um referendo para liberalizar o aborto!!
E liberalizar significa: dar com liberdade, tornar liberal, tornar livre, conceder livre acesso, aceitação a;
Será que os portugueses querem tornar o aborto livre? Será que querem que se possa livremente terminar com uma vida,só porque sim? É porque é mesmo disso que se trata neste referendo!
Este referendo não trata de despenalizar como querem fazer crer. Se fosse isso, bastava mudar a lei existente e despenalizar as mulheres.
Mais espantoso é usarem argumentos falaciosos contrariados pelo próprio António Costa.
Abstenção para manter a prisão???? Mas a prisão de quem?
Gostava que me dissessem que mulher está presa por ter abortado para lhe poder fazer uma visita de solidariedade... mas parece-me que ninguém conseguirá dizer um único nome simplesmente porque NAO HÀ qualquer mulher presa por ter efectuado um aborto!!!

O Outro argumento "Manter o aborto clandestino.." é também totalmente falacioso pois está provado em todos os outros países ditos "modernos" por terem o aborto liberalizado, que o nº de abortos clandestinos não diminuiu. Além disso o nº total de abortos aumentou!!!!
Mas afinal quem querem convencer?
A mim NÃO me convencem.
Dia 11 de Fevereiro eu voto NÃO AO ABORTO!

15/01/2007

Mas afinal que argumentação é esta?




Senão vejamos:
Condena-se uma mãe que faz mal a uma criança já nascida mas acham que previnem essa situação matando uma que ainda não nasceu???
"O corpo é da mulher e ela tem o direito de dispôr dele!" - A mulher tem direito de dispôr do seu corpo mas não tem direito a dispôr do corpo de outro ser humano e que está dentro do seu.
"A mulher tem direito a optar!" - E o Ser Humano que está dentro dela? Mata-se só por mera opção da mulher?
"A mulher necessita de protecção!" - Aqui estamos de acordo!! Também acho que a mulher necessita de protecção...
A mulher precisa de protecção para optar por ter um filho que não é desejado pelo pai da criança.
A mulher precisa de protecção para poder ter um filho sem ser pressionada pela sua entidade patronal.
A mulher precisa de protecção para poder ver o filho que transporta dentro de si com uma solução e não como um problema.
A mulher precisa de protecção para não ver no aborto a única solucção.
Reparem que a maior parte das pessoas que defendem o "sim" ao aborto, falam sempre em "despenalização da interrupção voluntária da gravidez" mas a realidade é mesmo que o que está em causa é a total liberalização do aborto, até ás 10 semanas. Este prazo, 10 semanas, foi escolhido sem nenhuma razão fundamentada.
Liberalização é a mulher poder escolher abortar, por seu livre arbítrio, sem ter de dar justificações a quem quer que seja!
E assim, se o sim passar, poder-se-á mandar vidas "á viola" só porque sim...
O aborto passará a ser mais um meio contraceptivo!!!! Aliás mesmo com o aborto clandestino é já isso que acontece em muitos casos. Veja-se o exemplo de ontem num telejornal quando falavam de um medicamento usado para abortos, e recomendado num centro de saúde, vi raparigas novas a falarem com uma facilidade no aborto que já tinham feito e até fiquei arrepiada!!! Uma delas quando entrevistada dizia que já todas as suas amigas tinham recorrido aquele medicamento para fazerem um aborto!!!!
Dia 11 Defenda a vida - VOTE NÃO !

12/01/2007

O Não e o Sim que defendem o mesmo


Não devemos decidir sobre uma vida que já existe!
Sim, devêmos protegê-la pois é o elo mais fraco!

Não devemos condenar a mulher a ter de abortar
Sim, devemos criar condições em que veja que tem mais opções além de abortar.

Não se trata de despenalizar neste referendo
sim trata-se de liberalizar,isto é, aborta-se sem ter de dar qualquer justificação

Não á morte!
Sim á vida!

Não ao aborto como meio contraceptivo
Sim á maternidade que nos realiza na nossa essência

Não ao banalismo do direito mais fundamental que existe: o Direito á vida
Sim á valorização do ser humano, que já é pessoa embora ainda não se possa manifestar

Dia 11 de Fevereiro Vote Não á liberalização do aborto!

10/01/2007

Por eles!

Lembre-se que se a despenalização passar, vai mudar um princípio base que até agora estava assumido: Uma sociedade que considera que todos, especialmente os mais fracos e desprotegidos, merecem protecção legal.
Estaremos a dizer aos bebés, ás nossas pessoas pequeninas, que deixamos de os proteger caso "alguém queira ver-se livre dele" seja porque razão fôr.
Estaremos a dizer que não têm o direito mais elementar para nós: O Direito á Vida!
Por eles vote não!!

09/01/2007



O que representam estas fotografias?
Muitas pessoas responderão apenas um feto...
Mas eu sei que são acima de tudo de dois seres humanos com oito semanas!São duas pessoas!!!
Por desgraça a fotografia de cima representa um ser humano morto, sabe-se lá porque razão. Apenas sabemos que ele não tinha como falar e transmitir que queria viver.
Não pretendo fazer um artigo chocante... mas realmente choca...
É importante que tenhamos consciência que estamos a matar um ser humano!
Estas pessoas minúsculas que estão no ventre materno, vão-se tornando cada vez mais pessoas á medida que vão crescendo e sendo amadas. Dependem e dependerão de protecção por muitos e bons anos, tal como os idosos, os doentes, etc
Temos o dever moral de proteger todas estas pessoas.
Por estas pessoas, a quem devemos proteger acima de qualquer interesse, vote não no dia 11 de Fevereiro!!!

08/01/2007

Pela defesa da Vida


Olá a todos!

Tenho estado particularmente atenta ás reacções da sociedade acerca do referendo que se vai realizar no dia 11 de Fevereiro.

Durante a época natalícia o país esteve absorvido nas comemorações natalícias e quase não se falou deste assunto tão importante...é pena mas é o espelho da nossa sociedade. Mas finalmente a sociedade acordou e nesta última semana começámos a ouvir falar do referendo ao aborto.

Para que fique desde já claro sou totalmente contra o aborto, salvo raríssimas excepções (já previstas na lei) e cada caso é um caso.

Fico escandalizada com os falsos argumentos apresentados por quem defende esta monstruosidade: a despenalização leva á diminuição dos abortos, as mulheres têm de ter o direito a decidir o que fazem com o seu corpo ect, etc, etc...

Em primeiro lugar há uma permissa que temos de ter em conta: apartir do momento da concepção há vida!!! Há um ser humano dentro da mulher que está grávida!

Não é por esse ser humano não se manifestar nas primeiras semanas de vida que ele deixa de existir. Ele está lá.. só não pode é falar!

A maior parte das pessoas que defende o aborto, nem sequer realizou nenhum, não fazem a mínima ideia da violência que é.. não sabem que sequelas ficam sejam elas físicas ou emocionais!

Não conheço ninguém que se tenha arrependido de ter tido um filho, por mais que este não fosse esperado! Mas infelizmente conheço pessoas que se arrependeram do filho que não tiveram e dizem-me que se pudessem voltar atrás não o teriam feito!

Vou tentar nos próximos dias ir falando acerca de todos os falsos argumentos e fazer ver a quem ainda não reflectiu, que deverá sempre escolher a vida!

Quem quiser ir tendo mais informação visite este blog http://relances.blogspot.com/ que está muito bem feito pelo Cláudio Anaia.

03/01/2007

Princípios Esquecidos

Vendo as notícias das últimas semanas fico, frustada, arrepiada, chocada...enfim.. um sem fim de sentimentos que nem consigo descrever!

Não pretendo analisar a questão do Iraque. Não pretendo dizer quem tem ou não razão.. já nem vou por aí!!!!
Pretendo expressar a minha revolta por mais uma vez não haver o mínimo respeito pela dignidade humana.
Estarão a pensar se estou a defender o Sadam Husein, não estou, como também não defendo os EUA.
Pretendo defender a dignidade humana que foi mais uma vez violentada... agora veêm-se execuções como se de um bigbrother se tratasse!!! Aliás, há quem tire prazer ao visionar uma vida a terminar.
Não consigo compreender.. a sério que não consigo.... não consigo perceber como se tira a vida a alguém com a mesma facilidade de quem dá um castigo a um menino mal comportado. Não estou a comparar a criatura execravél que foi o Sadam com um menino mal comportado, comparo sim a atitude de quem tira a vida.
Sempre fui e serei contra a pena de morte! Acredito que é mais importante as pessoas cá ficarem e pagarem em vida pelo que fizeram!
Mas o que me choca mais é que tenham filmado a execução e que a divulguem!
Choca-me que todos os meios de comunicação social entrem nesta corrida e divulguem as filmagens da morte de uma pessoa.
É triste pensar que já nada mais importa do que uma boa audiência!
A defesa da dignidade humana fica um princípio esquecido no meio disto tudo....

O 1º Post

Olá!
Agora que já tive o trabalho todo a lançar o blog parece que fiquei sem palavras para o meu 1º post...
Bem.. espero que os próximos posts sejam mais inspirados do que este...looool