Não vou contar a história deste jardim, vou apenas dizer que este jardim faz parte da minha história. Acompanha-me desde a mais terna idade, altura em que tinha a minha mãe a trabalhar aqui perto, ou a minha avó a morar mesmo ali ao lado, era também o ponto de partida para a mais longa noite do ano na cidade do Porto...a noite de S. João, e local onde durante anos foi a feira do Livro...que hoje começa num local completamente diferente.
Passo tantas vezes por ele e só por vezes paro para o apreciar...
Porque hoje começa a feira do livro e tenho saudades de a ver neste jardim
24 comentários:
Tenho mesmo que conhecer o Porto melhor! É uma das cidades que mal conheço. Este jardim parece-me belo e está cheio de significados para ti! Que bom. Adoro esta música, é uma das minhas preferidas dos Madredeus. Obrigada pela partilha. Bj.
Haja o que houver, continua a ir ao jardim...
:)Beijoca*
Eu tenho dois jardins de infância: o Parque Eduardo VIII, a sua esplanada e a estufa fria.
E o Jardim do campo Grande, com o lago dos patos e os barcos a remos e o sr. que alugava bicicletas
E como começa a feira do livro (que já foi aqui), começou a chuva... Coincidência ou fatalismo?!
Temos que marcar outro almocito... Soube-me pela vida.
beijinho
Parque da Parada em Campo de Ourique: o meu jardim da infância
Girafa,
Vem cnhecer que tens muio para conhecer e gostar :)
Beijinhos
ps - Eu adoro Madredeus:)
Maria,
Pois é...dei-me conta que tenho de começar a passar mais lá, tantas vezes o atravessei em passo apressado, tantas vezes o contorno quando vou de carro e estar lá é diferente.
Beijoca
Patti,
Não lhe chamarei o jardim da minha infância, esse era outro, mas a verdade é que me dei conta que ao longo do meu crescimento e mesmo hoje em dia ele está sempre presente :)
Beijinhos
Graça,
A foto apesar de ser da net foi propositada pois é certinho começar a feira do Livro e vir chuva. Não me lembro de um ano em que isso não tenha acontecido!
Quanto ao almoço pode ser já na próxima semana :) pois a mim também me soube pela vida :D
Beijinhos
Lenib,
Estive a ler todas as resposta e estava a lembrar-me que nas temporadas que passei aí em Lisboa também ia a determinados jardins, mas não sei os nomes, vou ter de perguntar à minha tia :)
Beijinho
Este jardim diz-me também muito. Não tanto pela Feira do livro porque já a conheci em muitos sítios, desde a Praça de Carlos Alberto, passando pela Praça da Liberdade e Praça Humberto Deldado, mas mais pelo S. João e pela feira que se lá montava. Foi pena terem acabado com tudo isso que foi como acabar um pouco com o S. João que é agora centralizado numa só zona da cidade e não por toda ela como antigamente.
Dá até vontade de dizer que nada muda para melhor!
Um beijo
Jorge
Na infância o meu jardim era chamado "ferro de engomar" porque formava um triângulo entre duas ruas, em Lagos. Coitado, já o mataram; substituiram-no por um posto de abastecimento de combustíveis! Sempre foi um ganho... (raios os partissem)!
Aquele a que fiquei mais ligado foi o Jardim Guerra Junqueiro (vulgo jardim da estrela/Lisboa) onde fui quase tudo: pirata, cowboy, indio, cavaleiro, etc., etc.! e mais não digo!
Bjsss y Bom feriado
Olá!
Na minha infância o Jardim da Estrela foi palco de muitas brincadeiras, assim como o jardim da parada e o de stº Contestável em Campo de Ourique...onde nasci e fui criada...
Beijocas
Bom feriado
tal como tu o fazes, poucos o farão. mesmo que o façam como tu, raras vezes. eu sou um deles, nao por nao ter tempo, mas por passar poucas vezes lá. há anos e anos que já nao vou lá frequentemente.
O Jardim da Parada e o Jardim da Boavista foram os meus jardins de infância. No da Parada coleccionei impunemente penas dos pavões que persegui, subi à maria da fonte, li livros e revistas da biblioteca itenerante, rasguei os joelhos, comi sorvetes, li pela primeira vez (numa árvore) o "povo que lavas no rio"... as saudades que eu tenho de Campo de Ourique!
Na Boavista continuei as minhas topelias, sem pavões mas de bicicleta, e com muitos eventos de final da infância e princípio da adolescência, o S. João que substituia a feira do livro, as manifs da UGT, no 1º de Maio, porque a CGTP ocupava a praça da Liberdade, as retiradas estratégicas durante o PREC quando colar cartazes de partidos à direita do PS era um verdadeiro risco para a integridade física, as cabines telefónicas, que os telemóveis tornaram obsoletos, e as piadas que eu fui ouvindo ao longo dos anos por sendo benfiquista morar perto dum sítio onde existe um Leão sobre uma Águia, o assistir ao aparecimento da Brasília, etc... muito etc porque ainda hoje a Boavista faz parte do meu dia a dia (da próxima vez que for à minha aldeia vou matar saudades ao jardim da parada).
Boa feira do livro, sem polémicas, e boas recordações por este e outros jardins.
a.Jorge,
Lembras-te do carrossel das cadeiras? Eu nunca tive coragem de lá andar pois ficava sempre com a sensação que quando aquilo começava a andar mais rápido elas acabariam por bater nas àrvores...
Beijinho
Paulo,
De facto há jardins que nos deixam marcas inolvidáveis não é?
Beijinho :)
kok,
Lamento imenso...credo se substituíssem um dos meus jardins pro um posto de gasolina ficaria tristíssima :(
Beijinho
mjf,
É bom termos a oportunidade de termos estas recordações. Uma das coisas que penso em relação ao meu filho é precisamente isso: pode e deve conhecer muitos sítios (jardins neste caso) mas é importante que haja um que lhe fique na memória :)
Beijocas
Cadito,
Mas isso faz-me confusão pois fico por vezes com a asensação de ter endrecido em relação aos prazeres simples da vida.
Beijinho
Jasmim,
Este ano não tenciono lá pôr os pés...perdeu a piada :(
Beijinho
Ka
não contas, mas não é justo... ao menos diz lá qual é, para eu tentar localizar, coisa que não consigo pela foto.
O da minha infância é o Jardim da Estrela, que aliás passou também pela adolescência porque o atravessava para ir para o liceu.
beijinhos
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