Pois é... como era de prever só passaram 10 dias do resultado do referendo e já tudo caiu no esquecimento!
Falavam do aconselhamento obrigatório e no dia seguinte já era um ultraje pensar em obrigar uma mulher a ter aconselhamento obrigatório como se de uma tortura se tratasse! É inacreditável como fica o dito pelo não dito... mas pior é passarem um atestado de estupidez ás pessoas!
Virem dizer (como o líder parlamentar do PS) que podem passar pelo aconselhamento mas a mulher é que toma a decisão??? Mas o que é que achavam? Que a mulher ia ser torturada até assumir o filho? Caramba! Já têm o que queriam mas isso não basta!
Também foi fantástico ler a afirmação que quem elabora a lei é quem ganhou... então quem elabora a lei não são os representantes de todos os portugueses? Até ganhar ganham mal.
Ainda não ouvi ninguém falar em medidas de apoio a mulheres que estejam numa situação de vida desesperada mas que não queiram o aborto como solução... porque será? (deve dar muito trabalho...
Falavam do aconselhamento obrigatório e no dia seguinte já era um ultraje pensar em obrigar uma mulher a ter aconselhamento obrigatório como se de uma tortura se tratasse! É inacreditável como fica o dito pelo não dito... mas pior é passarem um atestado de estupidez ás pessoas!
Virem dizer (como o líder parlamentar do PS) que podem passar pelo aconselhamento mas a mulher é que toma a decisão??? Mas o que é que achavam? Que a mulher ia ser torturada até assumir o filho? Caramba! Já têm o que queriam mas isso não basta!
Também foi fantástico ler a afirmação que quem elabora a lei é quem ganhou... então quem elabora a lei não são os representantes de todos os portugueses? Até ganhar ganham mal.
Ainda não ouvi ninguém falar em medidas de apoio a mulheres que estejam numa situação de vida desesperada mas que não queiram o aborto como solução... porque será? (deve dar muito trabalho...
6 comentários:
Ka
Não esperavas outra coisa, pois não?
Afinal tudo se resumiu a uma vitória politica, as tais mulheres "que se lixem"!!!
Apesar de tudo e perante o parecer do Tribunal Constitucional sobre o aconselhamento prévio quero acreditar que o Presidente da República, se a lei não o considerar, tem matéria para vetar a lei.
Veremos se é assim que ele se "limpa" do fraco trabalho que fez.
abraço
Joaquim,
Também espero que o Presidente da República tenha uma postura moderada de defesa da vida e imponha ao governo que a lei corresponda pelo menos ao parecer do TC..embora tenha medo da sua postura de não confronto com o governo.
Resta-nos a nós tentar ajudar e mostrar caminhos alternativos a quem precise!
Cara ka:
A mim eles nunca me enganaram... desde 1998 o que está em discussão é pura e simplesemente o "aborto como direito"... como uma "extensão da liberdade individual". O que acontece é que essas senhoras (e senhores bem entendidos) aprenderam bem a lição de casa nesse ano.
Até pode ser que muitas mulheres que vão realizar abortos o façam simplesmente porque não têm recursos... a percentagem significativa vai ser feita (disso não tenho dúvidas) pelas "barrigas emancipadas" (sic). Nesse sentido, o aconselhamento é entendido como uma "hipocrisia" (como tudo o que diga respeito aos pró-vida)
De facto, não nos iludamos... as consultas de aconselhamento são apenas um paliativo para a consciência e a maioria das senhoras que se apresentam vão pura e simplesmente para lá ouvir o sermão e passar 3 dias a pensar na novela das 19h ou no que fôr mas não no acto horrendo que vão cometer a seguir... mas enfim... se se salvar uma vida que seja com essas consultas já será suficiente.
Cumprimentos
O facilitismo continua. Hoje como ontem, agora como sempre. Ninguém quer fazer o que dá muito trabalho, ainda que, na minha modesta opinião, dê muito mais trabalho (e aborrecimentos) fazer um aborto do que tomar um comprimidinho por dia... Mas é a minha opinião, e vale o que vale...
Estes mesmo pensamentos me passaram pela mente. Fiquei indignado. Os do Não manifestaram-se contra o aborto. A ver vamos quando os do Sim se vão manifestar, como diziam, contra o aborto!
Os do sim acham que já fizeram a parte deles. Agora, mais uma vez, cabe aos do não lutar por melhores condições para as grávidas de risco e para que não haja abusos por parte deste governo miserável.
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