26/11/2007

“Ama como a estrada começa.”

Mário Cesariny de Vasconcelos
Para o ouvir vá aqui
Porque faz hoje um ano que morreu.

13 comentários:

Ka disse...

Luís,

Parca homenagem...devia ter posto um dos poemas dele que mais gosto: "o Poema", conheces?

Beijinho

/me disse...

Olá, Ka. :)
Vejo que o teu blog continua em forma, eheh. Tenho de começar a vir cá mais vezes. Desliguei-me um pouco dos blogs por "excesso" de trabalho. Mas quando venho aqui tenho pena de não acompanhar mais.

Beijinhos grandes, e continua a dar-lhe. De vez em quando passo por cá, nem que seja para conhecer umas músicas. :)

Outonodesconhecido disse...

que novidades por aqui e eu sem tempo.
Bjocas passei só para dar beijinho

Gi disse...

Como te disse la´no emu estaminé :) passam-me ao lado as datas. Desta vez não me atrasei, antecipei-me . Um dia. Nãoo está mau :)

resto de bom dia
beijinho

Unknown disse...

Lembra-te
que todos os momentos
que nos coroaram
todas as estradas
radiosas que abrimos
irão achando sem fim
seu ansioso lugar
seu botão de florir
o horizonte
e que dessa procura
extenuante e precisa
não teremos sinal
senão o de saber
que irá por onde fomos
um para o outro
vividos

(Mário Cesariny)

Ka disse...

/me,

bons olhos te leiam :))))
TEns de passar mais vezes senão sente-se a tua falta!

Beijinho

ps - e com as músicas estás à vontade...lol podem é não ser todas do teu agrado

Ka disse...

Querida Outono,

Bons olhos te leiam por aqui.

Beijinho para ti também :)

Ka disse...

Gi,

Acho que tem ainda mais valor o facto de apesar de não saberes da data, o teres posto no blog!!

Beijinho e noite feliz

Ka disse...

David,

Muito bonito esse também :)
Não resisto a deixar aqui o que falei ao Lb

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco

Anónimo disse...

Se há coisa que a poesia sugere, são múltiplas interpretações, Cezariny, fez-nos o favor de levar este conceito para uma outra dimensão, a da ausência total de interpretação, ou então, para os eruditos até foi uma grande ajuda, podia-se referir qualquer coisa da escrita de Cesariny, mesmo o mais absurdo, que não havia problema, encaixava tudo.
Bem, cesariny também foi um surrealista, e como pintor um ‘arte e formas’, de forma que..

..encaixa tudo

..a mim cesariny titila-me a imaginação, algumas coisas são-me prazenteiras, outras não.

:)

beijocas

Ka disse...

Jotabê,

Só tu para uma interpretação dessas!!

Beijocas

Anónimo disse...

Eu adoro o "Em todas as ruas te encontro"... (desculpa, mas sempre li e ouvi dizer "Ama como quem começa a estrada"...). Deixo uma sugestão: vai ao site da TSF, "arquivo de programas" e ouve os "Sinais", do Fernando Alves, do dia 26 Nov. 2006. É l-i-n-d-o!

Ka disse...

l

Esse é muito bonito e só não o pus pois sabia que era um dos mais conhecidos e apareceria em vários blogs. Quanto à tua sugestão irei lá mais tarde concerteza.

Ps - Obrigada pelo apontamento relativo à citação. Mas ao pôr esta citação dele eu já a tinha lido das duas maneiras e ainda não sei qual a correcta. Acho que vou ter de confirmar num livro dele onde venha :)