...dizerem o que para cada um de vocês é o amor.
Digam lá que não é um bom TPC (Trabalho para casa, lembram-se dos tempos do liceu????). Vão ver que uma palavra tão simples tem uma definição tão difícil mas variada.
Bom exercício...hehe
"O amor não consiste em olhar um para o outro, mas sim em olhar juntos para a mesma direção."
Saint-Exúpéry
21 comentários:
Saint-Exúpéry tem toda a razão! Mas por vezes é muito bom olhar um para o outro!...
Um terno beijo!
Amor - o acto de nos darmos total e incondicionalmente a outrém.
Tanto foi dito , tanto para dizer, tantas formas de amar e nenhuma menor ou maior que a outra, apenas diferente ...
Gosto deste amor que aqui deixo
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís de Camões
espero que gostes também
(nunca gostei de TPC :) abro uma excepção :) )
beijinhos
Olá Ka,
Venho deixar-te, tal como prometi, um trabalho de casa para o fim-de-semana, que se prevê em casa, em face das previsões da meteorologia. Para melhor compreenderes as origens da língua Mirandesa.
www.eb2-miranda-douro.rcts.pt/mirandes/origem.html
"A língua mirandesa tem a sua origem num dos romances que se formaram na Península Ibérica a partir do latim, o romance que deu origem à família de línguas astur-leonesas – onde a língua mirandesa se integra - , que se formaram a partir dos séculos VI-VIII. Essa era a língua do reino de Leão, com excepção da zona galaico-portuguesa. Nessa altura era a língua da corte e dos mosteiros, escrita em milhares de documentos até aos séculos XIII-XIV. Desde a sua fundação, a fronteira política de Portugal não coincide com a fronteira linguística. Sempre se falou outra língua em Portugal, além do português, a língua mirandesa. Esta é, portanto, a justo título, uma língua de Portugal, elemento essencial da sua história, da sua cultura e da sua identidade.
Alguns autores procuraram demonstrar que o mirandês não era originário da terra de Miranda, mas se devia a colonização leonesa nos séculos XIII e XIV, quer pelos frades do Mosteiro de Moreruela quer por outros colonos leoneses. Porém, sabemos hoje que: essa colonização foi muito pouco profunda e se limitou a algumas aldeias da terra de Miranda; em documentos do século XII, relativos à terra de Miranda, já encontramos topónimos escritos numa língua com as características da língua mirandesa, como é o caso da doação do reguengo de Palaçoulo por D. Afonso Henriques, em 1172, a Pedro Mendes, L Tiu; que houve continuidade de povoamento da terra de Miranda desde antes da fixação dos romanos nesta região, habitada por uma específica tribo astur, os zoelas ou zelas.
A partir da criação da vila de Miranda, em 1289, mas sobretudo a partir do século XVI com a elevação de Miranda do Douro a cidade e a criação do bispado (1545), a língua mirandesa enveredou por caminhos que lhe fizeram ganhar características próprias no conjunto das línguas astur-leonesas, embora sem pôr em causa a sua pertença a essa família de línguas. As características próprias que o mirandês veio a ganhar exigem a sua consideração como língua, e não como mera expressão dialectal de alguma outra língua astur-leonesa.
Tal como a língua mirandesa, também outras línguas astur-leonesas ganharam algumas características próprias, de que é exemplo o asturiano, falado no principado das Astúrias e reconhecido como língua por estatuto do principado. Apesar das diferenças, essas várias línguas nunca perderam o ar de família que as continua a unir, quer em termos estruturais quer em termos históricos. É nessa base de reconhecimento dos laços históricos comuns, mas de aceitação das diferenças que os ventos da história lhe fizeram ganhar, que é possível restabelecer e desenvolver laços seguros entre as várias línguas leonesas, sem menorizar quem quer que seja. Esse é um processo delicado, necessariamente lento, e que vai exigir ainda muito trabalho."
Um Xi da Porca, e bom fim-de-semana.
:) TPC! Sabes os miúdos dizem que TPC é Tortura Para Criança!
Aqui seria mais TPA!
Amor não tem uma explicação, é tipo montanha-russa...
Beijinho e bom fim de semana.
O Amor é... Deitar-me no chão de barriga para estudar um pouco mais e a minha filha de 3 anos ir logo instalar-se nas minhas costas para chuchar no dedo...
Amor é isto: quando em vez de "EU" formos capazes de dizer "TU". Ora vê lá se não é assim?
Bj
;)
P.S.
Aqui fica o texto que me levou a escrever a definição acima (só por acaso um texto inspirado no último referendo... não digo mais, entenda cada um como quiser...):
«Eu sou eu. Sou o que sou. E não há ninguém como EU. É forte esta palavra: EU. Tão sumida em Português, tão branda nos sons. Encabeça as frases, acompanha os verbos e constrói-se com o “mEU”.
O que quer dizer EU? Quando digo Eu, posso dizer Tu, Ele ou Ela? Pode existir um EU, havendo DOIS? Quem manda no EU, eu? E se eu puder mandar nos DOIS? É justo? Afinal, quem manda nos DOIS, os dois ou o EU? É justo?
Um casal é um EU. Há dois? Os dois são um EU, ou inventámos só um Eu para que aos olhos de todos fossem um EU? Se forem um para o outro, são um EU. Se se escolherem são um EU? E se forem escolhidos, são um EU? Talvez não. Mas também podem aprender a sê-lo e, então, o Eu que era dois aprendeu a ser EU e transformou-se no plural NÓS.
O NÓS é um EU? Só metade, para que possa dizer Nós, pois tem de haver outro para ser o plural.
E uma grávida, é um EU? Ela diz sempre EU. Por que não diz NÓS? Há DOIS ou EU? Há DOIS, dizem os conservadores. Há EU, dizem os liberais. Enganam-se nas contas, porque o EU é um, e para poder dizer que DOIS é EU, só mentindo.
Eu. Tu. Nós? Podemos experimentar:
Eu. Tu. EU. – Sou só Eu e excluo-te. Deixas de ser Tu. Então, por que te chamei Tu? Só chamo EU, então.
Eu. Tu. NÓS. – Somámo-nos. Existimos. Somos.
Tu. Eu. TU. – Comecei por ti. Não gostei da ideia. Por que é que usamos sempre Eu? Porquê?»
Olá Ka,
Detestava o TPC, e vens logo com uma pergunta desta.
Eu concordo com a definição do meu amigo José....mas....acho que não chega...é necessário que os dois, nas suas diferenças, sintam o mesmo sentir e "vivam" com base nisso...
Tanto para dizer....
Mas olha, neste dia de chuva, que tenhas um bom fim de semana ...eu por cá vou trabalhando. ;)
Beijos
O FDS é pequeno para poder dar uma definição dessas, de algo tão simples e tão complicado...
errata:
Luis (não José).
lol
a.s.
Apenas quis dar um ponto de partida pois amor é muito mais do que isso.
Beijinho
Kephas,
Também é isso mas aí é apenas uma dos tipos de amor...
beijinho
Gi,
Tens sempre umas escolhas excelentes!!
Beijinho
Porca,
Obrigada pelos tpc...hehe
Ainda não li mas vou ler...precisava de um fim-de-semana com mias um dia....lol
Um xi da ka
Luís,
Só tu para dares essa resposta...:)
Se por um lado tens razão, por outro tens aqui belos exemplo do que pode representar o amor, verdade?
Beijinho
Maria,
Gostei a imagem da montanha-russa...ás vezes temos direito a looping e tudo nã é?
Beijinho
Clavis
Esse amor que descreves é o verdadeiro amor incondicional...que só conhecemos quando eles nascem, não é?
Beijinho
Liliana,
Também de ti esperava a resposta que deste :) e concordo bastante com ela pois acredito que amar outra pessoa é também fazermos um sacrifício poe ela mas com um sorriso de orelha a orelha :)
Beijinho
Parrot,
Que engraçado, começas por concordar que se sente e não se fala dele mas no fim dizes : "tanto para dizer..." :):)
Beijinho
Rafa,
Sempre em fuga nestas questões....loool
Beijinho
E para finalizar deixo aqui um poema da Grande Diva da poesia, Florbela Espanca, e que representa bem o que se sente quando se ama:
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus barcos...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
Apenas um poema pois (copiando dois participantes o amor não de fala, sente-se! mas ao mesmo tempo sobre ele tanta coisa há para dizer)
Bom domingo a todos!
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