Li aqui que o governo se prepara para entregar os hospitais à gestão autarquica em algumas concelhias...estou verdadeiramente estupefacta!
Então deixem-me ver se consigo perceber...os hospitais que estão neste moment sob a tutela do ministério da saúde, e que por isso seguem as regras por ele definidas, o funcionamento por ele estipulado, passam agora a estar á mercê da gestão camarária com as condicionantes eleitorais que sabemos infelizmente normais.
Se a moda pega teremos então tratamentos gratuitos durante as campanhas eleitorais...
Espero sinceramente que as populações dos hospitais em causa se manifestem em peso desta vez ou arriscam-se a perder a pouca e miserável assistência que ainda temos.
17 comentários:
Isso vai dar azo a muitos compadrios e é mais uma forma do Governo se libertar de responsabilidades...
mrc
Exactamente... é por isso que continuo convencida que a população tem de ser mais activa...não podemos ser comodistas e ficarmo-nos por uns protestos de café.
Luis,
Pois.. não sei, não mas neste país de corrupção passiva e activa...devemos mesmo estar atentos.
Beijinho
Deus nos livre de precisar dos hospitais!...
Graça,
Tens razão...Deus nos livre de precisar!!!
Isto faz-me lembrar de uma frase de uma velha novela ( seria uma novela? ):
Que mais irá acontecer???
Enfim!
Jinhos e bom feriado!
Olá Sá!
Bons olhs te vejam por aqui :)
TEns razão!! que mais irá acontecer!!
Beijinhos
Ps - Como está Rodrigo? Espero que bem :)
Olá!
De facto, para o nosso país, relegar a entrega dos hospitais à gestão autárquica é um problema, visto que ela é um desastre e sempre (salvo raríssimas excepções), feita com as cunhas (quando é que isso vai acabar?).
Quando o Estado não cumpre as suas responsabilidades como deve de ser, começa a relegar para os outros o que devia de fazer (tipo: daqui lavo as minhas mãos...). Mas isto não vai ficar por aqui.
Ou muito me engano, ou muita da gestão, que deveria ser estatal, passará para as autarquias. Por exemplo, a gestão escolar.
Na Educação, a ideia não é má, afinal, é o que se faz em Inglaterra ou na Finlândia, países cujas taxas de alfabetização são muito superiores às portuguesas. A ideia não é má, mas a prática, em Portugal, com a profunda falta de Ética, pode ser... desastrosa. É só isso que me preocupa e me faz estar de pé atrás.
Olá Lilina,
De facto o que me preocupa é precisamente sermos um país onde a corrupção não é apenas notícia de jornal: Ela existe...é real... e se juntarmos a isto o facto de também não existir muita ética, prevejo um resultado desastroso.
Beijinho
Parece incrível, mas até temos dos melhores sistemas de saúde do mundo, em que os pobres tem acesso a saúde por valores muito baixos.
Cumprimentos Ka.
Interrogação de um cidadão:
- Será que os directores dos hospitais concelhios vão ser Presidentes de Câmara?!
É fartar, vilanagem!
e quando resolverem ir tomar um cafézinho em conjunto?
Dae,
Não posso concordar contigo na medida em que os impostos que pago não tÊm retorno na segurança social, nomeadamente na saúde.
Agora imagina que passam a saúde para as autarquias...vai ser o caos
Beijinho
Jorge,
Uma pergunta pertinente dado o cenário que se perspectiva!
Um abraço
Pin gente,
Nem quero imaginar!!!!
Benvinda ao Bdk!
Bem... Fico neutro nesta questão... A minha corrente de pensamento advoga a divisão deste Portugal centralista e lisboeta numa federação livre de municipios livres e economicamente autónomos, caminhando na senda traçada por Agostinho... Por isso, todas as noticias que reflictam uma transferencia para os municipios de funções do Poder central são em si, positivas. Falta é o saber Como... Se com meios, se com as devidas cautelas... Se não é apenas mais uma medida economicista cega, etc, etc...
Por isso, por enquanto, mantenho a minha neutralidade expectante...
Rui,
Estou totalmente de acordo contigo...mas teoricamente pois o que vejo das cÂmaras municipais, não consigo sequer imaginar como possam ter competência para gerir um hospital.
Aliás como a Liliana bem disse vejamos os exemplos de Inglaterra ou da Finlândia. A grande diferença á que são países culturalmente mais evoluídos, com menos corrupção que Portugal (o que não é difícil).
Por estas razões soou muito céptica a um bom resultado desta decisão
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