21/07/2007

Da minha janela

Mar alto! Ondas quebradas e vencidas
Num soluçar aflito e murmurado...
Ovo de gaivotas, leve, imaculado,
Como neves nos píncaros nascidas!

Sol! Ave a tombar, asas já feridas,
Batendo ainda num arfar pausado...
Ó meu doce poente torturado
Rezo-te em mim, chorando, mãos erguidas!

Meu verso de Samain cheio de graça,
Inda não és clarão já és luar
Como branco lilás que se desfaça!

Amor! teu coração trago-o no peito...
Pulsa dentro de mim como este mar
Num beijo eterno, assim, nunca desfeito!...
(Florbela Espanca)

Porque...sim :))

4 comentários:

Maria P. disse...

E...porque não?!
:)

Beijoca*

Ka disse...

Maria,

:))

Beijo e um óptimo domingo

Anónimo disse...

Ka

Florbela, é sempre bom.

beijos

bru

Ka disse...

Bru,

Florbela não é só bom...é maravilha!!!

beijinhos